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O atacante argentino Maxi López pode estar voltando a Porto Alegre. Mas não para jogar no Grêmio, clube que defendeu em 2009. O jogador é esperado para uma audiência na Justiça do Trabalho de Porto Alegre, onde cobra do Grêmio R$ 150 mil relativos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
A primeira audiência, de conciliação, está marcada para esta terça-feira, às 8h40, na 7ª Vara do Trabalho. É esperada a presença de Máxi López, que hoje defende o Catania, da Itália.
O advogado do Grêmio, Rui Costa dos Santos, acredita que Máxi López pretenda mostrar que não deixou o clube por vontade própria em janeiro deste ano. “Acredito que isso faz parte da estratégia dele para não dizer que abandonou o clube”, disse o advogado ao jornal Correio do Povo. “Nossa tese é mostrar que ele tinha vínculo conosco e descumpriu. Logo, quem tem que ser indenizado é o Grêmio e não o atleta”, completou.
Maxi López trocou o Grêmio pelo Catania em janeiro deste ano, depois de o clube gaúcho ter depositado em juízo cerca de 1,5 milhão de euros, o que lhe permitia exercer o direito de compra de 50% dos direitos do jogador. Com a saída de López, informada por um telegrama do jogador, o Grêmio busca reaver a quantia depositada em uma ação junto à Fifa.
O advogado do Grêmio calcula um prazo de até dois anos para que a questão seja resolvida. Para Rui Costa, o Grêmio não deve pagar o valor pretendido por Maxi porque não rescindiu o contrato com o jogador. O empresário de Maxi López, Dario Bambini, diz que o jogador está em férias na Argentina e não garante sua presença na audiência
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