Treinador tenta dar ao clássico de domingo o mesmo peso dos outros jogos, mas admite que duelo com o Inter é especial
Renato Gaúcho carrega na memória os tempos em que foi a esperança dos gremistas em Gre-Nais. Mas como jogador. Neste domingo, ele terá a oportunidade de, pela primeira vez, encarar um clássico como treinador. Se nos tempos de boleiro ele não se furtava a cutucar o Inter, o comportamento agora é outro. Renato virou professor. Prefere ser político.
O ídolo gremista chega ao ponto de tratar o Gre-nal como apenas mais um jogo. Ele sabe que é uma partida que mexe com os torcedores, mas diz que não terá valor diferente para ele. Renato parece adotar a frieza antes do clássico.
- É mais um jogo. Gre-Nal é sempre Gre-Nal, tem a rivalidade da torcida, com duas equipes que estão bem na tabela. Gre-Nal sempre tem gosto especial. Mas não vai ser diferente para mim. Quando jogador, eu adorava Gre-Nal, mas agora tenho outra função, dependo dos jogadores – disse Renato.
Mas o treinador sabe que, para a torcida, a presença dele na beira do campo tornará o clássico diferente. Manter a frieza não será tão simples assim.
- Vai dar aquela dorzinha na barriga. É pela rivalidade. Tanto Grêmio quanto Inter estão bem na tabela. Vai ser um grande jogo. Fico feliz por as duas equipes estarem lá na frente, brigando. Pior seria se não estivessem brigando. O estádio vai estar lotado, com 90% de gremistas. Vamos jogar com a mesma dedicação – afirmou o técnico.
Renato Gaúcho não quis falar muito sobre o Inter na entrevista coletiva deste domingo, mas soltou elogios ao rival.
- Conheço todo o grupo do Internacional. É muito bom. Não foi por acaso que foi campeão da Libertadores. Mas o grupo do Grêmio também é. O Grêmio vem vencendo seus jogos. Não é o melhor do segundo turno à toa. Vai jogar como sempre fez, como vem acontecendo, em busca dos três pontos
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